13º Dia do Jejum de Daniel
Ouça o alerta do Espírito:
Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora. Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo.
Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque Maior é Aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. Eles procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve.
Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o Espírito da Verdade e o espírito do erro. I João 4.1-6
Se só existisse o Espírito Santo, o nosso Deus não nos advertiria para que vigiássemos a investida de outros espíritos contra a nossa alma e fé, como observamos no texto acima. E por que todo esse cuidado?
Porque é impressionante como somos cuidadosos e vigilantes com os de fora ou com os que não têm apelo emocional conosco, ao passo que somos descuidados e tolerantes com aqueles que estão próximos, em nossos círculos de amizade e, em especial, com os que vivem conosco no ambiente das “congregações”.
Se uma mulher incrédula e insinuante se aproxima, repreendemos. Se um companheiro de trabalho critica a nossa fé, nos afastamos dele. Se alguém sugere uma trapaça ou um roubo, falamos: JAMAIS!
Mas, quando alguém com quem caminhamos na Fé ou na Obra se senta ao nosso lado e começa a fazer críticas ao trabalho, tentando nos convencer de que todo o nosso sacrifício para agradar a Deus é vão e que uma vez salvo, salvo para sempre, como reagimos? Repreendemos e nos afastamos ou toleramos porque essa pessoa sempre foi tão boazinha e bacana conosco?
O Senhor Jesus amava a Pedro, o qual depois veio a tornar-se o primeiro líder da igreja, mas veja como Ele reagiu quando viu e ouviu um “outro espírito” saindo por sua boca:
E Pedro, chamando-O à parte, começou a reprová-lO, dizendo: Tem compaixão de Ti, Senhor; isso de modo algum Te acontecerá. Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens. Mateus 16.22,23
Para blindar a Salvação e a Fé é assim que se faz. Tem que ser rápido para reagir, repreendendo e rejeitando aquela semente do inferno, pois esse espírito enganador é revelado através da boca de quem ele usa.
Provar o espírito de uma pessoa é estar bem atento ao que destila a boca dela, já que a boca sempre vai falar do que está cheio o coração.
Agora, é claro, a prática dessa prudência fica mais fácil desenvolver em quem é batizado com o Espírito Santo, já que discernimento de espírito é fruto do “ESPÍRITO”.
Registe-se aqui com seu e-mail